quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Faltam 16 senadores

Sobre o diploma de jornalismo
matéria retirada do site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)

Às vésperas da votação da PEC 33/09 no Senado, os jornalistas brasileiros ainda têm dúvidas sobre o voto de pelo menos 16 dos 81 senadores que se posicionarão, no plenário da Casa, sobre o restabelecimento do diploma de nível superior em Jornalismo como critério de acesso à profissão. A votação está prevista para esta terça-feira (14/12). A FENAJ orienta os apoiadores da campanha em defesa do diploma a fazerem contato com os parlamentares buscando a confirmação de suas presenças em plenário e também a conquista dos votos dos indecisos pela aprovação da proposta.

Representantes da FENAJ, de Sindicatos de Jornalistas e do GT da Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma acompanharão os trabalhos no plenário do Senado nesta terça-feira. Já confirmaram presença os membros da Executiva da FENAJ Celso Schröder, Deborah Lima, Antônio Paulo da Silva e José Carlos Torves. Estarão presentes ainda os representantes dos Sindicatos dos Jornalistas de Alagoas, Município do Rio de Janeiro e da Paraíba, respectivamente Valdice Gomes da Silva, Sonia Regina Gomes e Rafael Freire, que também são diretores da Federação, além de Lidyane Ponciano, do Sindicato de Minas Gerais.

No campeonato da indecisão, a bancada do DEM mantém a liderança, com pelo menos seis senadores indecisos, seguida do PSDB, com três, e do PMDB, com dois. Já o PT, PDT, PRB, PR e PV estão empatados em quarto lugar, com um senador indeciso em cada partido.

Entre as bancadas com mais de um senador, nas do PTB e do PSB, legenda do autor da PEC, Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), nenhum senador tem dúvida sobre como votar. Dos seis parlamentares do PTB, apenas Fernando Collor de Mello se posicionou contra. No PSB, o senador Renato Casagrande (PSB/ES), integrante da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), apoia a proposta do colega de partido desde que começou a tramitar, após a derrubada da obrigatoriedade do diploma pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 17 de junho de 2009.

“Os jornalistas devem pressionar os senadores indecisos de seus estados e pedir aos favoráveis para que compareçam na terça-feira ao Senado e garantam o quorum de pelo menos 65 parlamentares presentes”, afirma o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Celso Schröder.

Entre os indecisos, estão à senadora Marina Silva (PV/AC), o petista Augusto Botelho (RR), os peemedebistas Almeida Lima (PMDB/SE) e Regis Fichtner (PMDB/RJ), os democratas Maria do Carmo Alves (DEM/SE), Efraim Moraes (DEM/PB), Heráclito Fortes (DEM/PI), Alfredo Cotait (DEM/SP), Jayme Campos (DEM/MT) e Gilberto Goellner (DEM/MT), os tucanos João Tenório (PSDB/AL), Mário Couto (PSDB/PA) e Papaléo Paes (PSDB/AP), o pedetista Acir Gurgacz (PDT/RO), e os republicanos Magno Malta (PR/ES) e Roberto Cavalcante (PRB/PB).

A PEC do diploma foi aprovada na CCJ do Senado no dia 3 de dezembro de 2009, por 22 votos a dois. Apenas os senadores Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM/BA) e Demóstenes Torres (DEM/GO) votaram contra. Para ser aprovada em Plenário, a PEC precisa de 49 votos. Clique
aqui e confira como votam os senadores.

BANCADAS E SEUS LÍDERES
PMDB – 1ª bancada/18 votos – Líder Renan Calheiros
Votos em dúvida (02) - Almeida Lima (PMDB/SE) e Regis Fichtner (PMDB/RJ)
DEM – 2ª bancada/15 votos – Líder José Agripino
Votos em dúvida (06) - Maria do Carmo Alves (DEM/SE), Efraim Moraes (DEM/PB), Heráclito Fortes (DEM/PI), Alfredo Cotait (DEM/SP), Jayme Campos (DEM/MT) e Gilberto Goellner (DEM/MT).
PSDB – 3ª bancada/14 votos – Líder Arthur Virgílio
Votos em dúvida (03) - João Tenório (PSDB/AL), Mário Couto (PSDB/PA) e Papaléo Paes (PSDB/AP)
PT – 4ª bancada/09 votos – Líder Aloísio Mercadante
Votos em dúvida (01) - Augusto Botelho (PT/RR)
PTB – 5ª bancada/06 votos – Líder Gim Argello
Nenhum voto em dúvida na bancada
PDT – 5ª bancada/06 votos – Líder Osmar Dias
Voto em dúvida (01) - Acir Gurgacz (PDT/RO)
PR – 6ª bancada/04 votos – Líder João Ribeiro
Voto em dúvida (01) - Magno Malta (PR/ES)
PSB – 7ª bancada/02 votos – Líder Antonio Carlos Valadares
Nenhum voto em dúvida na bancada
PRB – 7ª bancada/02 votos – Líder Marcelo Crivella
Voto em dúvida (01) - Roberto Cavalcante (PRB/PB)
PCdoB (Líder Inácio Arruda), PSOL (Líder José Nery), PV (Líder Marina Silva), PSC (Líder Mão Santa) e PP (Líder Francisco Dorneles) - bancadas individuais/05 votos
Voto em dúvida (01) – Marina Silva (PV/AC)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Legislativo catarinense aprova exigência de diploma

Já esta notícia é excelente para nós, jornalandos e jornalistas catarinenses que pretendem seguir a carreira dentro de alguma assessoria de imprensa governamental. Resta saber apenas se o governador Pavan vai sancionar a nova lei. Temos de botar pressão pela sanção, assim teremos mais qualidade nas assessorias da administração pública estadual, coisa que nem sempre podemos usufruir. Segue, também tirado do site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj):

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou nesta quarta-feira (8) o Projeto de Lei nº 63/10, do deputado Kennedy Nunes (PP), que estabelece exigências para provimento de cargos de jornalista no âmbito da Administração Pública estadual direta e indireta. A matéria foi respalda pelo voto de 25 parlamentares.

“O provimento de cargos de jornalista, efetivos ou em comissão, na esfera da administração pública estadual, direta e indireta, em todos os poderes, deverá observar a exigência de apresentação de diploma de formação superior específica”, estabelece o texto aprovado. A matéria segue agora para sanção do governador.

Sérgio Murillo de Andrade, diretor de Relações Institucionais da FENAJ comemorou a decisão. “É mais um estado onde o Legislativo reconhece que a exigência do diploma qualifica a profissão”, disse. Murillo informou que já fez contato com o autor do projeto, que é jornalista, parabenizando-o pela iniciativa e colocando a FENAJ à disposição para buscar agendar uma audiência com o governador Leonel Pavan (PSDB).

PEC do diploma deverá ser votada terça-feira

Boas notícias, galera! Parece que o diploma de jornalismo pode voltar a ser exigido ainda este ano. Segue matéria da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) abaixo:

Incluída na pauta do plenário do Senado desta quarta-feira (08/12), a Proposta de Emenda Constitucional 33/09, a PEC do Diploma, não foi a voto. Isso deverá ocorrer na próxima terça-feira (14). Dirigentes da FENAJ e do Grupo de Trabalho da Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma convocam a categoria e suas entidades à mobilização pela aprovação da matéria.

Dirigentes da FENAJ marcaram presença no Senado nesta quarta-feira, buscando a ampliação do apoio dos senadores à PEC do Diploma. Na sessão havia quorum nominal, pois um grande número de parlamentares estava na Casa. “Mas a presença no plenário não era tão grande, por isso, em comum acordo com o autor e o relator da PEC, achamos mais prudente não submetê-la a votação”, explica o presidente da FENAJ, Celso Schröder. Além disso, grande parte da sessão foi dedicada ao pronunciamento de despedida do senador Tasso Jereissati (PSDB/CE), em final de mandato.

Os membros da Executiva da FENAJ mostraram-se otimistas após fazerem um balanço, juntamente com o senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) e Inácio Arruda (PCdoB/CE), respectivamente autor e relator da PEC 33/09. “Há indicativos de que já contamos com o apoio de mais de 60 senadores”, comemorou Celso Schröder. “Mas isso deve ser confirmado e ampliado com a intensificação dos contatos dos Sindicatos dos Jornalistas com os Senadores de suas regiões e isso é tarefa urgente”, observou.

A urgência deve-se à avaliação de que a sessão no plenário do Senado na próxima terça-feira terá alto quorum, tendo em vista que serão votadas matérias como a indicação do atual diretor de Normas do Banco Central, Alexandre Tombini, para a presidência da instituição e a proposta de novo Código de Processo Civil (CPC). “Por isso até lá nossa palavra de ordem é mobilizar e trabalhar muito”, expressa Schröder, ressaltando o objetivo de intensificar o contato com os senadores apoiadores da PEC do Diploma e com os indecisos para garantir suas presenças no plenário do Senado no dia 14.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Televisão: uma hidra

Não houve apenas uma pessoa, mas várias cabeças pensantes e invenções de cada uma delas que levaram a nascer aquela tela quadrada ou retangular que temos em nossas casas hoje em dia. Tela esta que só chegou ao Brasil em 1950 graças a Francisco de Assis Chateubriand Bandeira de Melo.
Diferente do xará que leva o termo de “santo”, o Francisco de Assis da televisão não falava com os animais a não ser aqueles a quem chamamos de políticos. Dono de meio país da comunicação, com rádios e jornais, foi o primeiro a colocar no país o meio de comunicação mais popular dos dias atuais: a TV. Isso foi em 1950 e, de lá para cá, muita coisa mudou. O cubo enorme que obrigava uma estante a ficar mais afastada da parede foi diminuindo até poder ficar presa a essa mesma parede, sem a necessidade da estante.
Com tantas evoluções tecnológicas, a concessão de sinais para transmissão das TVs não acompanhou tal evolução. Vive rodeada de interesses políticos e, quanto maior a influencia junto ao governo, maior a facilidade para abrir o canal, vide a liberação sem tantas exigências para a criação da Rede Globo. Tudo para fazer da empresa de Roberto Marinho, uma grande concorrente para a de Chateubriand. O motivo seria uma inimizade nutrida pelo então Ministro da Comunicação com Chateu, se assim pudermos apelidar o empresário responsável pela introdução da TV no país.
Hoje a televisão funciona quase como uma hidra. Quando se corta uma cabeça (canal) nasce outra, quando não se criam duas no lugar. Basta apenas ter as amizades certas e a quantidade de dinheiro exata para isso. Diferente do monstro mitológico grego, o monstro real brasileiro não traz apenas destruição. Como quando iniciou as transmissões ao vivo, com o lançamento da Apolo IX, em março de 1969, hoje se pode ver quase tudo que acontece no mundo no mesmo instante, um feito histórico e, sem dúvida, útil para manter a população bem informada. Basta para isso ser um assunto de relevância para jornalistas e, muito acima deles, os proprietários das emissoras. Resta saber qual será o Hércules a nos livrar das cabeças ruins desta hidra tupiniquim.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Momento Cyrano

Sei que não devo dizer tais palavras
De forma direta e sem preparo, pois podem acabar por ferir a ambos
Mas preciso do seu olhar, seus lábios, sua atenção e seu carinho
Nada é tão forte dentro de mim

Preciso de alguém para amar intensamente
Dirigir os meus sentimentos sem barreiras
Não posso fazer isso a quem já fiz antes e me apunhalou
Prefiro fazê-lo a quem merece: você.

Um vazio toma conta de mim e ao mesmo tempo me preenche
Destinar todos meus sentimentos a alguém distante e impossível de amar
Um alguém distante física e psiquicamente
Não há proximidade de forma alguma
Já houve sim, confesso, mas não mais

Agora tudo que posso fazer é pedir permissão para remeter a ti meus amores
Meus sentimentos
Meus pensamentos de carícias e desejos de afago
Tudo para não destiná-los a quem não merece
Mas mereço tal graça? Usar a ti para derramar anseios?
Se me permitires, apenas uma vez mais, pela eternidade

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Revelação e decepção

Hoje pela manhã acordei cedo, com o despertadormather abrindo a porta do meu quarto, como o faz de terça a sexta para eu retirar o Corsa e ela sair de Fusca. Quando volto e começo a tomar café em frente à TV qual não foi minha surpresa ao me deparar com um desenho que não via há muito, o qual me ajudou a ser o que sou hoje em dia. Cavaleiros do Zodíaco não passava na TV aberta há uns dois anos, se bem me lembro. Voltou nas manhãs da Band.

Junto do desenho comecei a perceber que algo havia mudado. A forma de encarar o anime (como é chamado o desenho animado japonês). Passava a luta entre Seiya de Pégasus e Shiryu de Dragão. Coisa infantil, eu sei. Mas numa das passagens mostrava a arrogância do Dragão sobre o Pégaso. No entanto, diante de tamanha arrogância, acabou derrotado.

Comecei a refletir sobre minha atualidade e vi que a arrogância também tomou conta de mim em certos momentos e determinados afazeres, por isso acabei sendo derrotado nalgumas oportunidades. Incrível como, às vezes, você precisa de algo do passado para abrir os olhos para o que está bem na sua frente. O jeito é continuar treinando para que o Cólera do Dragão supere o Meteoro de Pégaso e eu não seja derrotado nunca mais.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Um singelo batizado



Acima a mulher da minha vida, atualmente. Calma mulherada, não fiquem tristes, pois estou falando da pequena Cleo, no colo da Jaque. Somos padrinho e madrinha desse menina lindinha e zoiudinha.

Batizamos ela na casa dos papais frescos Fábio e Deisi. Momento que mereceu alguns clics. Fotos by Deisi, Bela e eu.





quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sêo Madruga

Parei para assistir Chaves hoje. Comecei a analisar, do nada, o personagem do Sêo Madruga. Talvez a mais complexa personagem deste seriado de comédia pastelão. O vi gritar a filha Chiquinha e a proibia de brincar de uma determinada brincadeira. Como não tinha cachorro de verdade, fingia ser o Chaves o cão dela.

Quem olha à primeira vista percebe no Madruga, ou Ramón, no original, toda uma grosseria e mau humor. Mas de onde se originou isso tudo? Quem se lembra da história, sabe que ele perdeu a esposa quando Chiquinha nasceu. Talvez ela fosse o pilar central da casa dos Madruga. O equilíbrio entre a sanidade a loucura. O ponto forte da casa. Depois do nascimento da filha, Ramón trabalhou de tudo. Lutou boxe, virou vendedor ambulante, sapateiro, carpinteiro, pintor, cabeleireiro, entre outras cositas para as quais nunca levou jeito. Até vendedor de balões.

Na vila onde mora, sofre por não poder pagar o aluguel. Não tem dinheiro para tal. Quando tem, surgem outras coisas que o fazem gastar o dinheiro. Comprar comida ou uma roupa nova estão entre elas. Sempre deu um jeitinho, descontando do aluguel pago ao Senhor Barriga uma bola de boliche ou um pedaço de tecido made in Taubaté.

Em meio a tudo isso ainda leva as pancadas diárias de Dona Florinda. Quase sempre sem razão ou culpa. Mesmo quando tem culpa, às vezes o motivo não é plausível para surras tamanhas. Quando bateu de frente com homens também não se deu bem. Já apanhou do dono da vila e do Professor Jirafales. E diante de tudo isso, tantas injustiças, como alguém pode continuar de bom humor? Falar é fácil, mas enfrentar tudo isso sozinho, com uma filha para criar e com o medo diário de ser despejado e levar para a rua também essa filha, a razão de viver dele, é muito mais complicado que se imagina.

Ainda no mesmo episódio de hoje, ao final ele presenteia Chiquinha com um cachorro de pelúcia. Explica sobre eles não terem condições de alimentar e cuidar de um cão de verdade, por isso deu o Peludinho de pelúcia para ela. Chiquinha vai brincar e cantar e Ramón fica ali, feliz por sentir o dever de pai cumprido e ter levado alegria ao coração da filha.

Mesmo com todo o mau humor do mundo, no fundo ele é apenas mais uma vítima das circunstâncias. Ele não para e pensa nas consequências dos atos, muitas vezes. Mas já ofereceu dinheiro ao pobre Chaves para fazer pequenos trabalhos, como regar os pézinhos, mexer uma lata de cola, etc. Ou quando recebeu elogios até de Dona Florinda sobre a famosa frase "As pessoas boas devem amar seus inimigos" e aquela "A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena". No fim das contas, todos temos um pouco de Sêo Madruga. Eu pelo menos tenho e já tive bem mais.

Até a próxima... Espero que não demore tanto tempo para postar de novo

sábado, 10 de abril de 2010

Tempo de melancolia

O dia começa bem. Tudo vai bem. Até ver o que não se quer. Ou alguém indesejado. Descobrir coisas ruins. Ver alguém querido embriagado. Não encontrar nada aberto para comprar algo útil e necessário. Vir aqui e escrever qualquer baboseira apenas para deixar meus amigos leitores sem noção do que acontece. Se descobrir um dia sozinho e saber que continuará assim até o fim. Melancolia. Hecatombe. Vazio. Nada.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Urucubaca

Depois de um feriadão no interior, ao voltar para a cidade não vi quem eu queria. Ainda por cima roubaram a moto do jornal que deixei na frente de casa, no mesmo lugar de sempre. Por sorte tinha pouca gasolina e acabou o combustível pertinho aqui de casa.

Ontem o turtlebook não ligou. Problema com Osmar contato. Foi pro conserto, mas não resolveram, só disseram que precisava "jeitinho" pra ligar. Hoje não ligou, mesmo com todo "jeitinho" do mundo. Estou com o orangebook. Esse é power! Mas ficarei com ele por pouco tempo. Só até o turtle voltar. O coitadinho tá sem duas teclas (s e d) por isso no Twitter às vezes faltam essas letras nas minhas postagens.

Hoje, saio do escritório feliz da vida. Espero `15 minutos no estacionamento. Quando dá uma brecha e acho que o motorista parou para eu sair, paulada, a motorista nó cega me bate depois que já estava com o carro a meio corpo na rua. Apesar de tudo isso, ainda me considero um cara sortudo.

A moto foi recuperada, já está na delegacia. O turtle, coitadinho, consegui coisa melhor, mesmo que temporária. Já o carro, não me machuquei e a outra motorista virou culpada depois que mostrou os documentos e tava com o licenciamento atrasado. Ou seja não deveria sequer estar rodando com o carro, quanto mais com um cachorrinho no banco do passageiro totalmente solto.

Outra notícia: não sei se boa ou ruim, mas não vou mais a cada 15 dias para Blumenau. A pós da comadre foi adiada. Só semestre que vem. Dá para se preparar melhor com o compadre e arrumar uns contatos para tocar em barzinhos por lá. Pagam bem. R$ 200,00 a noite. Até lá dá pra cobrar mais e comprar os dois violões elétricos e o baixolão também elétrico. Ao menos temos alguns meses para nos preocupar com grana pra combustível, hospedagem e alimentação por lá.

Agora o jeito é esperar. Uma amiga terminou com o namorado. Me dá muito mole. Voltou com ele por imposição da família, mas nem beija o cara. Tadinho. Quem mandou pular a cerca e se enroscar no arame farpado. Tem que fazer com estilo e competência ou não fazer. Eu não faria. Ela é um avião. Agora volto à velha rotina. Futebolzinho daqui a pouco. E que Deus nos ajude, amém.

domingo, 28 de março de 2010

Final de semana

Como é bom viajar. Fui a Blumenau. Não é tão longe, mas exige um pouco do carro. Dormir em hotel é legal, mais pelo café da manhã e a sensação de liberdade. Sozinho no quarto, você é quem manda. Ao menos até o fim da diária.
Daqui alguns dias tem mais. Comprei três DVDs e dois CDs. Fazia tempo que não fazia isso. Bons CDs, mas ainda preciso assistir os DVDs. Um do Gato Félix, outro do Mr. Magoo.

Droga, odeio essa seção diário, mas não tinha nada melhor pra postar. Outra hora volto com mais tempo... e criatividade.

domingo, 14 de março de 2010

Fase

Depois que eu descobri que era triste
As tarde ficaram mais azuis
Eu descobri: sou triste

Depois que eu levei porrada
Entrei numa fase estranha
Não reviro cores
Não expulso a luz

Estou sentado esperando
Como os velhos palhaços do blues
O namorado que levou um bolo
Um garoto perdido dos pais

sexta-feira, 12 de março de 2010

E agora, Jean?

Cada vez que olho para mim mesmo eu me pergunto: e agora, Jean? Confesso não saber. Amanhã é um outro dia. Posts inúteis como este parecem cada vez mais corriqueiros. A idiotização midiática me consome. A cada passo, me rendo um pouco mais. Todo dia, algo me incomoda, mas não sei o quê.

Busco forças para continuar não sei onde. Não sei para onde. Qual o resultado de tudo isto? E agora, Jean?

Tempo

Volto a escrever algumas linhas apenas para atualizar o blog. Da série "querido diário" posso dizer que amanhã será um dia importante. Meu primeiro campeonato de futsal após muitos anos.

O tempo é curto, não posso me ater a escrever infindáveis letras para formar palavras e frases, sem sentido algum, imaginem com certo significado. Mas, realmente, o tempo tem sido companheiro. Um mau companheiro, é bem verdade, mas um companheiro. Sem tempo para sentar e escrever aqui, me atenho às reportagens diárias.

Também tenho ajudado meu compadre a ajeitar a própria casa. Umas marteladas e o barulho do pincel com cal tenho ouvido toda noite esta semana. O importante é ajudar. A mudança foi feita e agora é arrumar o lugar. Mas ainda penso no tempo.

Tempo para dormir, tempo para sonhar, tempo para escrever, tempo para buscar. Sem tempo tudo, ou seria nada? Os minutos contados, as frações de segundo peremptoriamente me fazem olhar para trás. Um passado não tão distante, onde eu era outra pessoa. Alguns notaram mudanças. Eu notei mudanças. Todas para melhor, afirmo. Sem tempo para explicar. Qualquer dia arrumo um tempo para me revisitar.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Sim, sim! E daí?


Sabe aqueles dias em que horas dizem nada? Deculpem, isso é Biquini Cavadão... Mas a frase é atual, apesar de ter sido escrita nos anos 80. Não sei por que, mas nesses dias específicos quaisquer me pego em profundo desânimo. Falta inspiração, empolgação, criatividade. Não dá vontade nem de ir ao banheiro.

Começo a questionar minha própria existência. Capitalista, socialista, acomodado. Taí! Talvez eu seja apenas um acomodado. O sistema está bom, se não está bom e alguém diz para reagirmos de alguma maneira, basta falar a maneira que eu sigo. Talvez não seja acomodação, mas falta de opinião própria.

Talvez eu queira apenas evitar a fadiga... Seja durante uma discussão no Gordo ou na hora do trampo. Eu posso mais, sei que posso mais. Então por que não consigo mais? Mais um dia passou e o que eu planejava fazer na minha nada mole vida não foi feito. E amanhã? Que será de mim? Farei o que gostaria de ter feito hoje ou a preguiça reinará mai uma vez? A acomodação e a falta de opinião, bem como o socialismo e o capitalismo estarão lá, tudo junto reunido mais uma vez só. E eu que me vire.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Homossexualismo e preconceito

Hoje discutia com grandes amigos sobre homossexualismo. "Não quero chegar nem perto de um gay", dizia um deles. Parece até que os gays possuem alguma doença. Já se foi o tempo em que a Aids predominava entre os homossexuais. Hoje são os casais os maiores transmissores.

Qual o motivo disso? Perguntei. "Não é natural", respondeu ele. Oras, a agressão física é algo do ser humano, está no seu instinto e podemos considerar "natural", mas é correto? Não querer se aproximar de alguém por uma simples questão de sexualidade é preconceito sim, ao contrário do que meu amigo afirma.

Além do mais é ótimo ter amizade com gays. Vários dos meus amigos são homossexuais ou bissexuais. Eu não os julgo. Daí vem alguém dizer para ler a bíblia. Coitados dos gregos então, existiram muito antes de Cristo e tinham as mulheres apenas para procriação. O prazer na cama era tido com os homens.

Mas se formos ler a Bíblia, vamos falar sobre os 10 mandamentos. Pela Bíblia, é pecado desejar a mulher do próximo. E será que alguém se afasta de um amigo apenas porque ele deseja uma mulher casada? São questões bastante relativas. Não podemos simplesmente dizer que não queremos alguém perto. Aliás, como saber que alguém é gay? Quem garante que eu não sou gay, mesmo assim estava conversando com este meu amigo. E se ele descobrisse um dia que eu sou homossexual, caso eu fosse, iria cortar a relação de amizade de tantos anos? Infelizmente, nossa sociedade está repleta desta porca hipocrisia.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Estereótipos

Quem inventou que rosa é cor de menina e azul é cor de menino?

Desde que nascemos recebemos um banho cultural que vai impregnando nossa mente e nosso modo de ver a "realidade". Assim, veremos e classificaremos as diferenças sexuais por cor, preferência, estilo, roupa, profissão e por aí vai. Tanto é verdade isso que há outras culturas em que o azul não é a cor da "masculinidade", mas da paz e tranqüilidade.

Na verdade, a associação de cores ao sexo da criança vem de muito tempo. Na era pré-cristã, acreditava-se que algumas cores poderiam expulsar os espíritos malignos que rondavam a alma ainda indefesa de um recém-nascido, tentando expulsá-la e tomar para si o corpo da criança. Como os bebês do sexo masculino eram mais valiosos, passaram a ser trajados com vestes azuis, cor associada aos espíritos benignos da natureza (talvez por ser a mesma do céu), e as meninas quando recebiam alguma atenção, eram vestidas de preto, a cor da fertilidade nas culturas orientais.

Foi no século XIX que o rosa ganhou a ligação com a feminilidade, influenciada por uma lenda do norte-europeu que diz que as meninas nascem de rosas e os meninos de repolhos azuis. Mas não é em todo mundo que o padrão se disseminou. Na França, devido a associação cristã com a pureza do manto azul de Virgem Maria, por um bom tempo as meninas eram vestidas de azul.

Mesmo com todas as tradições, hoje o mundo é outro. A crendice caiu um pouco e a socialização das cores se resume a um simples conceito: o pré. Estava eu tirando umas cópias não importa onde de documentos importantes, mas que não vêm ao caso. Ao lado uma senhora olha uns rosários e pede à moça para dar uma olhada. Logo vem a pergunta: é para menino ou menina? (ela já tinha pegado o rosa) "Menina", responde a gentil senhora. E ela deixa o rosário ali, rosinha e tirou mais um vermelho escuro, quase um bordô.

Carambolhas! E se a menina gostar de azul? Ou o garoto usar o rosário cor-de-rosa ou vermelho? Estereótipos ridículos. Por acaso isso vai determinar a sexualidade do homem? Se fosse assim, os homosexuais não usariam azul ou preto. Muito menos as lésbicas gostariam do rosa e cores consideradas "mais próprias para as mulheres". Pombas, eu tenho duas camisas rosa e fico muito bem com elas.

Infelizmente esse preconceito inconsciente já se tornou parte da sociedade e vem desde o princípio dos tempos. Mas e se a tradição das cores vem da era pré-cristã como o próprio Cristo seria taxado se gostasse de pintar a túnica de rosa?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

De Joinville

Coragem... Enfrentar a serra e decidir o futuro na facul. Ainda à tarde corre-corre. Consegui? Quem sabe... Resposta só na segunda.

Matérias que busquei detalhes pela manhã ficaram de fora. Dois bafões em Rio Negrinho envolvendo secretário e vereador. Outro com o irmão do prefeito agredindo um jornalista amigo meu. Tudo feito por telefone. Mais uma matéria de acidente que o Fernando bateu foto e mandou por e-mail. Dados, só pela invenção de Graham Bell.

Mais nota políticas. Fechei o turtle e fui pra aula. Aula? Tinha trote nos calouros... Depois bar com a calourada e dormir sabe Deus onde. Agora só aguardar festa à noite em Joinville. Casa domingo e carona para "caloura" de São Bento.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Mais um dia daqueles

De manhã tudo parecia bem. Uma matéria de esportes, mais uma matéria de esportes. À tarde fui inventar de fazer uma reportagem que tinha me pedido há duas tempos e deixei passar. Graças a Deus por isso. Consegui mais uma, esta para capa.

Sei que só no hospital fiz três matérias hoje. Saí de lá cheirando a soro pelo tempo que passei lá dentro. Pelo menos consegui o que queria: matéria. Acho que esse é meu objetivo de vida, conseguir reportagens para o jornal, quanto mais polêmicas, melhor. Sem essa parte também não teria graça alguma.

Mais tarde outro relaese, outra matéria. No final das contas escrevi uns nove arquivos. Um total de 13.679 caracteres. Nada mal se contarmos que foram seis matérias, uma foto-legenda além de notas rápidas e políticas. Além do que a meta é escrever ao menos 10 mil por dia. Então estamos dentro do esperado, ao menos hoje.

Lá pelas tantas fiquei sabendo que a concorrência tinha ficado um tanto nervosa porque dei um furo neles sobre o caso de um caminhão furtado no interior. Quem leu o post anterior sabe de qual veículo estou falando. Enfim, sou pago para isso... Mesmo assim adoro quando consigo essas peripécias hehe.

À noite devolvi os dois filmes que restaram, um deles ruinzinho (da mesma leva dos devolvidos ontem) mas que os 15 minutos finais - depois de uma hora e quinze de DVD - até que salvaram um pouco a locação, mas não muito. O outro era engraçadinho ao menos. Tá eu sei, sou chato pacas para filmes, mas fazer o que...

Só então fui bater uma bolinha. Enquanto os dois times estavam quatro contra quatro (três na linha e um no gol) ganhávamos por 10 a 1. Entrou mais pro outro time e deixamos empatar: 18 a 18. Esse quarto jogador veio para a nossa equipe e, quando chegamos a 20 a 20, ele saiu e voltamos ao número inicial. Perdemos por 23 a 20 comigo no gol. Fica a pergunta: ganhamos ou perdemos? Depende do ponto de vista...

Depois de uma cervejinha ainda encontro tempo para escrever esta novela diária para meus poucos, mas fiéis amigos lerem. Agora é hora de um banho. Mesmo no gol, suei pra caramba.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dia policial

Pela manhã um e-mail do editor: "Fazer matéria sobre caminhão roubado de serraria". Fui ver isso apenas à tarde. Ainda de manhã tinha outras duas entrevistas por fazer, uma a qual cheguei atrasado por sinal, com o pastor da igreja luterana. A outra com uma mulher de uma associação que precisa de verba pra terminar de construir uma capela. Mas a matéria do caminhão ficou para a tarde e o que parecia ser fácil me tomou um tempo danado.

A polícia não tinha foto do caminhão nem mais informações. Liguei para a vítima e consegui permissão para fotografar o dito cujo caminhão na serraria. Esqueci de comentar: o possante foi recuperado depois que os bandidos barbeiros bateram numa árvore e fugiram a pé. Enfim, fui para o interior de carro e enfrentei um verdadeiro lamaçal. Levei umas duas horas até chegar na serraria, fazer as fotos, pegar os dados e voltar pra redação. Pelo menos ficou bom.

Quando ia pensar em escrever as matérias da parte da manhã, perseguição a um Uno roubado em Sào Bento. A polícia fez barreira em Rio Negrinho e lá fui eu sem colete e com a câmera na mão atrás de mais uma notícia. Outro bandido barbeiro que bateu o carro roubado. Mas pense num carro destruído - perda total. O cara ainda conseguiu fugir pelo matagal, sabe Deus como.

Bom, nisso já perdi mais uma hora. De volta à redação fui escrever mais esta matéria. Depois de mais 50 minutos de texto, já estava na hora da sessão da Câmara de Vereadores. As entrevistas da manhã teriam de esperar.

Na câmara consegui uma matéria e algumas notas políticas. Ainda tive de fazer um box para completar essa mesma matéria da câmara, pois sobrara espaço na página. Fiz - e ficou uma bosta, mas era só pra tapar o buraco.

Eu já tinha desistido de colocar no word as entrevistas da manhã quando perguntei pro editor como estava o jornal. "Estou com uma página em branco". Ferrou! Enquanto os vereadores ainda falavam na Palavra Livre, eu transcrevia a entrevista com o pastor para o turtlebook. O chamo assim porque é lento como uma tartaruga manca. Quando terminei o texto, a sessão tinha acabado e a internet da Câmara tinha sido desligada. Fui correndo até em casa pra mandar o texto pro jornal. Liguei pro editor e expliquei a situação.

No fim das contas não ia ajudar muito, ficou pequeno. Decidi escrever a outra matéria sobre a capela da associação. Depois de colocar tudo no word e mandar pro jornal perguntei pro editor se ainda tinha espaço e precisava de mais alguma coisa. Quando já tinha me decidido trabalhar um release da Câmara, ele disse que podia deixar quieto, pois agora tava tudo bem. Ainda deu tempo de correr pra locadora devolver dois filmes que assisti na terça-feira(ruins) e alugar outro melhorzinho.

O mundo do faz de conta

Recentemente uma professora,que veio da Polônia para o Brasil proferiu a seguinte palestra:
Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no comportamento das pessoas, dizia ela.
O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais que era preciso ser. Ser honesta, ser educada, ser digna, ser respeitosa, ser amiga, ser leal.
Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do ter. Era preciso ter. Ter boa aparência, ter dinheiro, ter status, ter coisas, ter e ter...
Na atualidade, estou presenciando a fase do faz de conta.
Hoje, as pessoas fazem de conta que está tudo bem.
Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam, alunos fazem de conta que aprendem.
Profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita.
Pessoas fazem de conta que são honestas , líderes religiosos se passam por representantes de Deus, e fiéis fazem de conta que têm fé.
Doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial.
Traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime.
Pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se prostituem,que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de conta que não sabem que os pais sabem.
Corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros...
E a maioria da população faz de conta que está tudo bem...
Mas uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência. Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz de conta, mas não justificamos.
A pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre sérios riscos de entrar em depressão;
Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa.

O texto não é meu, galera

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O que dizer?

Para quem gosta de tudo na vida (será que existe tal pessoa?) sempre há o que fazer. Mas e para quem não simpatiza com nada (outro ser estranho) como se dedicar a algo que nada tem a ver com você? Sei que não faz sentido algum, aliás, eu também não faço sentido algum para mim mesmo. No entanto, sentia a necessidade de questionar isso no meu primeiro post. Afinal, nem sei sobre o que escrever por enquanto... Deus salve a América? Mas como se a América matou Deus? "Eita nóis".