quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dia policial

Pela manhã um e-mail do editor: "Fazer matéria sobre caminhão roubado de serraria". Fui ver isso apenas à tarde. Ainda de manhã tinha outras duas entrevistas por fazer, uma a qual cheguei atrasado por sinal, com o pastor da igreja luterana. A outra com uma mulher de uma associação que precisa de verba pra terminar de construir uma capela. Mas a matéria do caminhão ficou para a tarde e o que parecia ser fácil me tomou um tempo danado.

A polícia não tinha foto do caminhão nem mais informações. Liguei para a vítima e consegui permissão para fotografar o dito cujo caminhão na serraria. Esqueci de comentar: o possante foi recuperado depois que os bandidos barbeiros bateram numa árvore e fugiram a pé. Enfim, fui para o interior de carro e enfrentei um verdadeiro lamaçal. Levei umas duas horas até chegar na serraria, fazer as fotos, pegar os dados e voltar pra redação. Pelo menos ficou bom.

Quando ia pensar em escrever as matérias da parte da manhã, perseguição a um Uno roubado em Sào Bento. A polícia fez barreira em Rio Negrinho e lá fui eu sem colete e com a câmera na mão atrás de mais uma notícia. Outro bandido barbeiro que bateu o carro roubado. Mas pense num carro destruído - perda total. O cara ainda conseguiu fugir pelo matagal, sabe Deus como.

Bom, nisso já perdi mais uma hora. De volta à redação fui escrever mais esta matéria. Depois de mais 50 minutos de texto, já estava na hora da sessão da Câmara de Vereadores. As entrevistas da manhã teriam de esperar.

Na câmara consegui uma matéria e algumas notas políticas. Ainda tive de fazer um box para completar essa mesma matéria da câmara, pois sobrara espaço na página. Fiz - e ficou uma bosta, mas era só pra tapar o buraco.

Eu já tinha desistido de colocar no word as entrevistas da manhã quando perguntei pro editor como estava o jornal. "Estou com uma página em branco". Ferrou! Enquanto os vereadores ainda falavam na Palavra Livre, eu transcrevia a entrevista com o pastor para o turtlebook. O chamo assim porque é lento como uma tartaruga manca. Quando terminei o texto, a sessão tinha acabado e a internet da Câmara tinha sido desligada. Fui correndo até em casa pra mandar o texto pro jornal. Liguei pro editor e expliquei a situação.

No fim das contas não ia ajudar muito, ficou pequeno. Decidi escrever a outra matéria sobre a capela da associação. Depois de colocar tudo no word e mandar pro jornal perguntei pro editor se ainda tinha espaço e precisava de mais alguma coisa. Quando já tinha me decidido trabalhar um release da Câmara, ele disse que podia deixar quieto, pois agora tava tudo bem. Ainda deu tempo de correr pra locadora devolver dois filmes que assisti na terça-feira(ruins) e alugar outro melhorzinho.

2 comentários:

  1. Brasileiro é mesmo um bicho de sorte. Sempre dá um jeitinho. Até quando parece que o tempo escasso não permitirá que todas as tarefas programadas e/ou permanentes sejam cumpridas, no final das contas tudo fica bem e ainda da tempo de devolver dois filmes (ruins, por sinal) e alugar outro (será que bom, dessa vez?) na locadora. Hahahaha.

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  2. Esse é meu amor!
    beijo Érica

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