segunda-feira, 19 de abril de 2010

Um singelo batizado



Acima a mulher da minha vida, atualmente. Calma mulherada, não fiquem tristes, pois estou falando da pequena Cleo, no colo da Jaque. Somos padrinho e madrinha desse menina lindinha e zoiudinha.

Batizamos ela na casa dos papais frescos Fábio e Deisi. Momento que mereceu alguns clics. Fotos by Deisi, Bela e eu.





quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sêo Madruga

Parei para assistir Chaves hoje. Comecei a analisar, do nada, o personagem do Sêo Madruga. Talvez a mais complexa personagem deste seriado de comédia pastelão. O vi gritar a filha Chiquinha e a proibia de brincar de uma determinada brincadeira. Como não tinha cachorro de verdade, fingia ser o Chaves o cão dela.

Quem olha à primeira vista percebe no Madruga, ou Ramón, no original, toda uma grosseria e mau humor. Mas de onde se originou isso tudo? Quem se lembra da história, sabe que ele perdeu a esposa quando Chiquinha nasceu. Talvez ela fosse o pilar central da casa dos Madruga. O equilíbrio entre a sanidade a loucura. O ponto forte da casa. Depois do nascimento da filha, Ramón trabalhou de tudo. Lutou boxe, virou vendedor ambulante, sapateiro, carpinteiro, pintor, cabeleireiro, entre outras cositas para as quais nunca levou jeito. Até vendedor de balões.

Na vila onde mora, sofre por não poder pagar o aluguel. Não tem dinheiro para tal. Quando tem, surgem outras coisas que o fazem gastar o dinheiro. Comprar comida ou uma roupa nova estão entre elas. Sempre deu um jeitinho, descontando do aluguel pago ao Senhor Barriga uma bola de boliche ou um pedaço de tecido made in Taubaté.

Em meio a tudo isso ainda leva as pancadas diárias de Dona Florinda. Quase sempre sem razão ou culpa. Mesmo quando tem culpa, às vezes o motivo não é plausível para surras tamanhas. Quando bateu de frente com homens também não se deu bem. Já apanhou do dono da vila e do Professor Jirafales. E diante de tudo isso, tantas injustiças, como alguém pode continuar de bom humor? Falar é fácil, mas enfrentar tudo isso sozinho, com uma filha para criar e com o medo diário de ser despejado e levar para a rua também essa filha, a razão de viver dele, é muito mais complicado que se imagina.

Ainda no mesmo episódio de hoje, ao final ele presenteia Chiquinha com um cachorro de pelúcia. Explica sobre eles não terem condições de alimentar e cuidar de um cão de verdade, por isso deu o Peludinho de pelúcia para ela. Chiquinha vai brincar e cantar e Ramón fica ali, feliz por sentir o dever de pai cumprido e ter levado alegria ao coração da filha.

Mesmo com todo o mau humor do mundo, no fundo ele é apenas mais uma vítima das circunstâncias. Ele não para e pensa nas consequências dos atos, muitas vezes. Mas já ofereceu dinheiro ao pobre Chaves para fazer pequenos trabalhos, como regar os pézinhos, mexer uma lata de cola, etc. Ou quando recebeu elogios até de Dona Florinda sobre a famosa frase "As pessoas boas devem amar seus inimigos" e aquela "A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena". No fim das contas, todos temos um pouco de Sêo Madruga. Eu pelo menos tenho e já tive bem mais.

Até a próxima... Espero que não demore tanto tempo para postar de novo

sábado, 10 de abril de 2010

Tempo de melancolia

O dia começa bem. Tudo vai bem. Até ver o que não se quer. Ou alguém indesejado. Descobrir coisas ruins. Ver alguém querido embriagado. Não encontrar nada aberto para comprar algo útil e necessário. Vir aqui e escrever qualquer baboseira apenas para deixar meus amigos leitores sem noção do que acontece. Se descobrir um dia sozinho e saber que continuará assim até o fim. Melancolia. Hecatombe. Vazio. Nada.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Urucubaca

Depois de um feriadão no interior, ao voltar para a cidade não vi quem eu queria. Ainda por cima roubaram a moto do jornal que deixei na frente de casa, no mesmo lugar de sempre. Por sorte tinha pouca gasolina e acabou o combustível pertinho aqui de casa.

Ontem o turtlebook não ligou. Problema com Osmar contato. Foi pro conserto, mas não resolveram, só disseram que precisava "jeitinho" pra ligar. Hoje não ligou, mesmo com todo "jeitinho" do mundo. Estou com o orangebook. Esse é power! Mas ficarei com ele por pouco tempo. Só até o turtle voltar. O coitadinho tá sem duas teclas (s e d) por isso no Twitter às vezes faltam essas letras nas minhas postagens.

Hoje, saio do escritório feliz da vida. Espero `15 minutos no estacionamento. Quando dá uma brecha e acho que o motorista parou para eu sair, paulada, a motorista nó cega me bate depois que já estava com o carro a meio corpo na rua. Apesar de tudo isso, ainda me considero um cara sortudo.

A moto foi recuperada, já está na delegacia. O turtle, coitadinho, consegui coisa melhor, mesmo que temporária. Já o carro, não me machuquei e a outra motorista virou culpada depois que mostrou os documentos e tava com o licenciamento atrasado. Ou seja não deveria sequer estar rodando com o carro, quanto mais com um cachorrinho no banco do passageiro totalmente solto.

Outra notícia: não sei se boa ou ruim, mas não vou mais a cada 15 dias para Blumenau. A pós da comadre foi adiada. Só semestre que vem. Dá para se preparar melhor com o compadre e arrumar uns contatos para tocar em barzinhos por lá. Pagam bem. R$ 200,00 a noite. Até lá dá pra cobrar mais e comprar os dois violões elétricos e o baixolão também elétrico. Ao menos temos alguns meses para nos preocupar com grana pra combustível, hospedagem e alimentação por lá.

Agora o jeito é esperar. Uma amiga terminou com o namorado. Me dá muito mole. Voltou com ele por imposição da família, mas nem beija o cara. Tadinho. Quem mandou pular a cerca e se enroscar no arame farpado. Tem que fazer com estilo e competência ou não fazer. Eu não faria. Ela é um avião. Agora volto à velha rotina. Futebolzinho daqui a pouco. E que Deus nos ajude, amém.